O termo bexiga hiperativa, apesar de genérico, é usado para descrever a situação clínica onde ocorre um aumento indesejado da função da bexiga, gerando aumento do número de micções, urgência, e/ou incontinência urinária. A mulher costuma ir muitas vezes ao banheiro, tem que acordar à noite para urinar, e às vezes sente forte desejo que faz com que ela perca urina de forma involuntária antes de chegar ao banheiro. Ela pode ter receio de ir a lugares sem facilidade de acesso ao banheiro, ou pode ter que interromper seu deslocamento a determinado lugar para correr ao banheiro mais próximo.
Mulheres com erros alimentares, em uso de múltiplas medicações, e na menopausa têm mais risco de terem bexiga hiperativa. Disfunções neurológicas, cistite intersticial e e prolapso genital são outras causas de aumento indesejado da função da bexiga.
A avaliação clínica é fundamental para o diagnóstico. Medicações anticolinérgicas (“relaxantes” da bexiga), fisioterapia e cirurgia são opções de tratamento. Em casos extremos e mais severos, pode-se usar ainda a toxina botulínica (botox) intravesical ou mesmo a neuromodulação com implantes externos.